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18/05/2018

Como um advogado deve se preparar para a nova economia

Portal SartSe – 15 de maio de 2018

As novas tecnologias já chegaram ao Direito e, com elas, novas oportunidades e cuidados surgiram. Mas estão todos preparados para isso? Quais são as melhores formas de estar em contato com essas mudanças? Como é possível evitar um possível descuido?

Foi exatamente sobre as principais formas como o advogado deve se preparar para a nova economia que as experts Amanda Lima, da QBB, Patricia Peck, da PeckSleiman, e Evy Marques, do Felsberg Advogados, conversaram no Lawtech Conference.

Com uma trajetória muito presente no ecossistema de startups, sendo mentora e entusiasta de tecnologias e investimentos, Evy Marques deixou claro a importância de advogados fazerem o mesmo: “Existe uma série de oportunidades que não necessariamente é fazer parte de uma lawtech: é possível incubar ou acelerar uma lawtech, ajudar com mentorias e até investir nesses negócios”. Para a advogada, esse é o melhor caminho para profissionais que querem se manter atualizados e em contato com as inovações.

Já para Amanda Lima, advogada e especialista em blockchain e criptomoedas, essas tecnologias são o futuro e… o agora. Contratos inteligentes, protocolos auto-executáveis, por exemplo, são uma aposta que já é usada em muitos casos na área e promete ficar cada vez mais comum. Ao mesmo tempo, Lima defende que é importante ficar de olho nas novidades e achar um nicho para se especializar: “Fique especialista em algo, siga isso, estude e escreva bastante. Não tente ser generalista.”

Por sua vez, Patrícia Peck, advogada focada em cibersegurança, acredita que como a profissão de advogado exige muito sigilo e segurança, esses dois fatores devem ser levados muito a sério, inclusive no nível pessoal. “Hoje, é muito difícil separar vida pública da privada: é preciso fazer uma gestão, um diálogo, um controle disso. Está surgindo uma nova geração que não aprende sobre sigilo e em uma profissão como o Direito pode dar problema”. A Peck também deixou claro que, na sua opinião, machine learning promete impactar o Direito profundamente.

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